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29 de jun. de 2010

Só amar.

Venho tentando me dedicar a outra coisa... ao meu violão, e até mesmo a escrever.
Até me dedico, mas quer saber, não como a você. As vezes comparo com uma droga, um tipo forte que consome todo o meu ser.
Esse amor me fortalece, esse amor me leva a todos os meus extremos, se te amo, amo demais, río demais, fico feliz demais... mas se te odeio, odeio com todas as minhas forças, o desespero me toma por inteira. choro com raiva raiva de você, e as vezes com medo de te perder.
Eu sempre tive relacionamentos saudáveis, na medida do possível. Mas esse não, é como se eu precisasse de você, é como se você me pertencesse, só a mim e a mais ninguém. Não queria que fosse assim, sempre falei de amores doentios com um certa repulsa, e hoje, hoje me vejo amando exageradamente, diria que vivendo a vida de outra pessoa, e as vezes esquecendo da minha.
Não pode ser assim.
Quero te amar, mas só amar, sem necessidades, sem ter que te precisar. Só amar, isso basta.

4 comentários:

Nina disse...

Tuas palavras são muito reais. Quando vemos estamos nesses estágio intermitente de amor. Aí temos que parar e parar...espera aí,eu tenho outras coisas na vida. Mas é uma verdade inegável que quando amamos só conseguimos pensar no que amamos.

kbritovb disse...

isso que chamam de amar ao extremo né
meio maluco kkk
mas bem sincero

Daniel Silva disse...

amar é tudo de bom. escrever também. tocar, não consigo, uma pena. hehe

abraço

Julia Wartha disse...

Olá! Vi teu blog em uma comunidade de divulgação no orkut, e resolvi entrar...

Gostei bastante daqui, tô seguindo! :)

;*

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